segunda-feira, 26 de março de 2012
Os 7 roteiros mais clichês do cinema
O jornalista e escritor britânico Peter Reeves escreveu um interessante artigo em seu livro The Seven Basic Plots: Why We Tell Stories onde defende a tese que os roteiros de filmes são elaborados seguindo apenas sete arquétipos básicos, inspirados nos tratados aristotélicos escritos a milhares de anos.
Confira abaixo quais são estes elementos:
Exemplos clássicos: Os Caçadores da Arca Perdida, O Senhor dos Anéis, Apocalypse Now
A história gira em torno de um protagonista central que se esforça para encontrar algo muito valioso e importante, muitas vezes distante. O herói não pode descansar até que essa tarefa tenha sido concluída. Ao longo desta jornada, ele irá enfrentar obstáculos e forças contrárias que tentarão impedi-lo de atingir seu objetivo.
Exemplos clássicos: Alice no País das Maravilhas, De Volta Para o Futuro, O Mágico de Oz
Assim como A Busca, a história gira em torno de uma viagem. Nesse tipo de trama, o herói é transportado para outro lugar e depois volta. Durante a jornada, o protagonista aprenderá coisas que irão lhe dar uma compreensão mais profunda de si mesmo e do mundo ao seu redor.
Exemplos Clássicos: Um Conto de Natal, A Bela e A Fera, O Feitiço de Áquila, O Exorcista
Neste tipo de história, o protagonista é muitas vezes submetido a algum feitiço obscuro ou instigado pelo próprio ou uma força exterior. A libertação só pode ser alcançada através de ações das forças do bem, ou através do poder redentor do amor. Outro fator característico neste arquétipo é o encarceramento dos protagonistas derivado de algo dentro de sua própria psiquê.
Exemplos Clássicos: Se Beber Não Case, Um Convidado Bem Trapalhão, Um Dia a Casa Cai
Definir o arquétipo da Comédia é problemático nos dias de hoje, o termo passou a significar simplesmente tudo o que é engraçado. Portanto, histórias construídas a partir de outros tipos de terreno básico tem sido erroneamente chamadas de comédia. Na definição clássica deste tema, os personagens são levados a um estado de confusão e trevas em que a resolução só pode acontecer quando estes fatores forem levados ao extremo.
Exemplos clássicos: Paixão de Cristo, Hamlet, A Espera de Um Milagre, A Lista de Schindler
Na tragédia aristotélica, o personagem principal é um indivíduo (geralmente de grande status), que passa por uma série de ações e decisões que involuntariamente provoca sua própria queda. Esta derrocada supostamente causa sentimentos de piedade e medo na plateia. No final há uma catarse, que é, às vezes, chamada de “purificação” da emoção.
Exemplos clássicos: Aliens, O Silêncio dos Inocentes, Drácula, Tubarão, A Hora do Pesadelo
Nas histórias de superação do monstro, o herói (ou heróis) precisa subjugar uma obscura criatura/pessoa/entidade do mal que exerce uma força maligna destrutiva sobre um lugar, pessoas ou povos.
Exemplos clássicos: Quem Quer Ser Um Milionário?, Aladdin, O Conde de Monte Cristo
Neste tema, o personagem central é aparentemente arrancado a partir do nada para a grandeza, tornando-se rico e/ou adquirindo status social único. Aqui, o herói muitas vezes alcança rápido o sucesso que é rapidamente tirado dele. Para que reconquiste esse estado, o protagonista deve derrotar um inimigo de algum tipo.
Fonte: Suite 101 , Getro.com.br
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