sexta-feira, 25 de maio de 2012

5 Receitas para o sucesso - O que faz um filme decolar!



Fazer filmes em países emergentes 

País da moda e com economia em expansão, o Brasil não foi cenário de "Velozes e Furiosos 5" e da animação "Rio" só por simpatia. Apostar em filmes situados em nações emergentes tem sido uma das estratégias de empresários norte-americanos em busca de maior bilheteria local e para atrair o interesse de espectadores curiosos por conhecer melhor esses lugares.
 No caso brasileiro, deu muito certo – "Velozes e Furiosos" rendeu mundialmente US$ 626 milhões e "Rio", US$ 484 milhões. Rússia e Índia também passaram por isso. Outra opção ainda mais frequente em Hollywood é migrar para a fantasia, ou seja, filmar lugares que não existem. As franquias "Harry Potter", "O Senhor dos Anéis", "Avatar" (que logo ganhará duas sequências) e "Jogos Vorazes" estão aí para provar.

Lançar filmes com tecnologia nova - 3D e Imax


Por um tempo, há poucos meses, se achou que a moda 3D tinha passado, mas no fim foi essa ideia que se revelou passageira. Com o apoio de cineastas consagrados – Martin Scorsese, Werner Herzog, Wim Wenders, James Cameron –, o 3D veio para ficar e, com ele, os dólares a mais cobrados para assistir aos filmes em salas dotadas da tecnologia. Mesmo filmes convertidos – o que na maioria das vezes significa imagens escuras e borradas – têm atraído a atenção do público. É o caso, por exemplo, de "Os Vingadores": 52% da bilheteria recorde do longa da Marvel nos EUA (US$ 200 milhões, a melhor estreia da história) foi proveniente das cópias 3D. O raciocínio para o Imax e suas telas gigantescas é o mesmo: quanto maior o valor cobrado para o ingresso, maior o lucro.



Apostar em livros de sucesso e franquias de quadrinhos

   Quando alguma coisa dá certo, algum executivo em Hollywood já se mexe para comprar os direitos de uma futura adaptação. "Harry Potter", "A Saga Crepúsculo", "Jogos Vorazes" e os livros de Nicholas Sparks são bons exemplos de que filmar um best-seller já é meio caminho andado para uma bilheteria polpuda. Até mesmo um best-seller sobre gravidez virou filme, "O Que Esperar Quando Você Está Esperando", com Rodrigo Santoro no elenco.
 Na cabeça dos produtores, não há porque perder tempo investindo num roteiro inédito se há uma multidão querendo ver seu livro favorito no cinema. A ideia também vale para filmes derivados, os chamados "spin-offs" ("Gato de Botas" é filho de "Shrek", "Wolverine" veio de "X-Men"), ou para marcas consagradas. A Hasbro é quem tem levado o assunto mais a sério: a companhia de brinquedos abriu sua própria produtora para bancar filmes baseados nos produtos de seu portfólio. Mesmo não sendo um sucesso de crítica, as séries "Transformers" e "G.I. Joe" são um fenômeno de público. Baseado no jogo Batalha Naval, "Battleship" ainda não estreou nos EUA, mas já faturou mais de US$ 215 milhões no mercado internacional. Em breve, espere um filme inspirado no jogo Banco Imobiliário, ou Monopoly.

Heróis desconhecidos

Lembram do "Batman" na década de 1990? Só astros interpretaram o herói: Michael Keaton, Val Kilmer, George Clooney... Se a franquia começou bem com Tim Burton, fracassou miseravelmente depois e só se reergueu quando Christopher Nolan (com seus méritos na direção, é bom dizer) escalou Christian Bale, um ator pouco conhecido do público, para o papel. Robert Downey Jr. como o Homem de Ferro é uma exceção, mas os estúdios parecem ter percebido que rostos novos dão mais certo quando o assunto é personagens dos quadrinhos. Ryan Reynolds (Lanterna Verde), Edward Norton (Hulk) e Halle Berry (Mulher-Gato) são outros exemplos de atores consagrados que não conseguiram dar certo como personagens pop. Chris Hemsworth, o Thor, e Michael Fassbender, o Magneto de "X-Men: Primeira Classe" puxaram a fila para a chegada de Andrew Garfield e Henry Cavill, os novos Homem-Aranha e Super-Homem, respectivamente.


Fazer  Turnê de divulgação

Não é uma modalidade nova, mas os estúdios cada vez mais apostam no corpo-a-corpo dos astros em seus mercados-alvo para garantir bilheteria. Por cerca de duas semanas, o "talent" (como os atores são chamados em Hollywood) encara uma rotina nômade, ficando poucos dias em um país, para em seguida entrar no avião e pular para o próximo. Estados Unidos, Inglaterra e Japão eram os locais consagrados para sediar premières mundo afora, mas agora Brasil, México e Rússia entraram nessa lista, ao lado de algumas nações europeias (Espanha e Alemanha, por exemplo). O Rio de Janeiro é o mais novo xodó das distribuidoras – Tom Cruise, Will Smith, Reese Witherspoon, Anne Hathaway, Antonio Banderas, Chris Evans e Emma Stone foram alguns dos nomes que foram divulgar seus filmes no Rio nos últimos tempos. A julgar pelo crescimento do mercado, a China é o próximo passo.

Fonte: Ultimo Segundo IG

Nenhum comentário:

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...